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PT nega envolvimento de dirigentes da Agraer em operação da PF no Pantanal


Política

Em nota divulgada há pouco, o partido reforça que a direção da Agraer não é alvo da investigação

Por Ângela Kempfer | 08/05/2025 14:32

PT repudia o que considera tentativa de envolver dirigentes em operação da PF
Viatura da Polícia Federal no Parque dos Poderes na Manhã de hoje. (Foto: Marcos Maluf)

A Executiva Estadual do PT divulgou nota nesta quinta-feira (8) para negar qualquer envolvimento de seus filiados que ocupam cargos de direção na Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) com a Operação Terra Nullius, deflagrada pela Polícia Federal para apurar esquema de grilagem de terras da União no Pantanal sul-mato-grossense.

O PT nega envolvimento de dirigentes da Agraer em operação contra grilagem de terras no Pantanal. A Executiva Estadual do partido divulgou nota repudiando a tentativa de vincular seus filiados à Operação Terra Nullius, da Polícia Federal. A investigação apura esquema de falsificação de documentos para grilagem de terras da União no Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. Apesar de mandados de busca e apreensão terem sido cumpridos na Agraer, o PT afirma que seus dirigentes, Washington Willeman de Souza e Marcos Roberto Carvalho de Melo, não são alvos da operação. A nota destaca a cooperação da agência com as autoridades e ressalta que, até o momento, nenhum filiado ao partido foi identificado como investigado. O PT classifica como “capciosa” a divulgação da imprensa sobre o suposto envolvimento de seus membros.

O comunicado reforça que os indicados pelo partido, Washington Willeman de Souza (diretor-presidente) e Marcos Roberto Carvalho de Melo, o “Betão” (diretor-executivo) não são alvo da investigação e nem sequer tiveram os nomes incluídos em mandados de busca e apreensão. Ambos são filiados ao PT e ocupam cargos de confiança no governo estadual após aliança fechada com o PSDB.

“Foi divulgado pela imprensa, de maneira capciosa, o envolvimento de dirigentes da Agraer, o que não corresponde à verdade dos fatos”, diz o texto. A nota diz ainda que os mandados cumpridos nesta manhã nas instalações da Agraer foram realizados com total cooperação da direção da agência, e que os dirigentes acompanharam as diligências.

A Operação Terra Nullius tem como foco um esquema de falsificação de documentos e inserção de dados fraudulentos em processos de titulação fundiária que envolvem áreas pertencentes à União, localizadas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, na faixa de fronteira. Até o momento, quatro servidores da Agraer foram identificados como investigados, mas nenhum é ligado ao PT.

A lista de investigados publica até o momento tem:

  • André Nogueira Borges – Ex-diretor-presidente da Agraer, servidor estadual

  • Jadir Bocato – Gerente de Regularização Fundiária e Cartografia da Agraer.

  • Evandro Efigênio – Procurador de entidades públicas do Estado.

  • Josué Ferreira Caetano – Agrimensor vinculado à Agraer.

  • Mario Maurício Vasques Beltrão – Empresário e proprietário da Toposat Engenharia.

  • Bruna Feitosa Beltrão – Empresária e também proprietária da Toposat Engenharia.

  • Nelson Luís Moía – Funcionário técnico da Toposat Engenharia.

  • Elizabeth Peron Coelho – Produtora rural com propriedades na região do Pantanal.

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