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Tereza Cristina surge como favorita para vice na chapa de Tarcísio em 2026


Caso não haja consenso no grupo de partidos de centro-direita, líderes do PP já falam em candidatura própria

Tereza Cristina ganha força como nome à vice-presidente na chapa bolsonarista
Senadora Tereza Cristina (PP) durante sessão desta terça-feira (17) (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

O nome da senadora Tereza Cristina (PP) voltou a ganhar força nos bastidores da política como a principal aposta da chapa bolsonarista para o ano que vem. A articulação para definir o nome da sul-mato-grossense como vice-presidente da direita teve um capítulo importante neste fim de semana.

Tereza Cristina (PP-MS) emerge como forte candidata à vice-presidência em possível chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos) para 2026. A articulação, conduzida por Gilberto Kassab (PSD), visa unir siglas como PP, Republicanos, MDB e parte do PL. O nome da senadora agrada ao agronegócio e setores da centro-direita, equilibrando o perfil de Tarcísio com discurso moderado e experiência negociadora. Kassab já teria sinalizado a Tereza Cristina sobre a possível indicação, destacando o apoio de setores estratégicos do PSD. A senadora, com trânsito em diferentes partidos, é vista como um ativo para a construção de pontes no Legislativo, facilitando a negociação de pautas sensíveis. Apesar da movimentação, Tereza Cristina mantém cautela, afirmando sentir-se honrada, mas evitando comentar especulações sobre o cenário eleitoral de 2026. Caso a aliança não se concretize, o PP considera lançar candidatura própria com Tereza Cristina.

Ela é cotada para uma possível chapa encabeçada por Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa presidencial de 2026. A expectativa é que o governador de São Paulo se filie ao PL para ser o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue inelegível.

Apesar das movimentações em torno de seu nome, Tereza Cristina adota uma postura cautelosa. “Sinto-me honrada por ter meu nome cogitado para tão nobre cargo, mas não comentarei especulações que se repetem com certa frequência na imprensa sobre o ainda distante cenário eleitoral de 2026″, afirmou.

A articulação para garantir a ex-ministra da Agricultura na chapa vem sendo costurada por lideranças de peso do Centrão e tem como principal fiador o presidente do PSD, Gilberto Kassab.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Kassab tem atuado diretamente na construção da aliança e já teria sinalizado à própria Tereza Cristina que ela deve estar preparada para a missão.

Em uma conversa reservada, o dirigente teria dito à senadora: “Se prepara”, indicando que o nome dela conta com o respaldo de setores estratégicos do PSD, além de boa aceitação por parte do governador de São Paulo e de partidos como PP, Republicanos, MDB e parte do PL. A proposta visa à formação de uma frente nacional da direita, com o objetivo de garantir a vitória ainda no primeiro turno das eleições de 2026.

Tereza Cristina é vista como um nome de forte apelo no agronegócio, com trânsito em diferentes siglas da centro-direita, perfil negociador e discurso moderado, qualidades consideradas ideais para equilibrar uma chapa com Tarcísio, que vem ganhando projeção nacional com o apoio direto do ex-presidente .

Embora Bolsonaro tenha, em outros momentos, ventilado o nome da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como vice, as pesquisas apontam que Michelle teria vitória garantida se disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal. Ter uma ampla bancada federal é uma das prioridades do ex-presidente para assegurar a defesa das pautas da direita no Congresso Nacional.

Presidenciável – Caso não haja consenso no grupo de partidos de centro-direita, líderes do PP já cogitam lançar uma candidatura própria, na qual Tereza também seria o nome natural, especialmente após o fechamento da superfederação com o União Brasil.

Para aliados, a senadora reúne elementos que agradam tanto à base bolsonarista quanto aos setores mais institucionais da política. Ela é uma liderança respeitada no Congresso, tem experiência de gestão como ex-ministra da Agricultura e poderia ajudar a construir pontes com o Legislativo em temas sensíveis, como possíveis anistias ou pautas conservadoras.

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