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Eduardo Riedel anuncia saída de Eduardo Rocha da Casa Civil


Secretário da Casa Civil pediu para deixar o Governo e articular candidatura à Assembleia

 Riedel reúne secretariado e oficializa saída de Eduardo Rocha
Carneiro, Barbosinha e Rocha após reunião do secretariado com Riedel: foco na eleição do ano que vem (Foto: Fernanda Palheta)

O governador Eduardo Riedel (PP) anunciou esta manhã, durante reunião geral com o secretariado o que foi adiantado pelo Campo Grande News na terça-feira (21): a saída de Eduardo Rocha (MDB) da Casa Civil e indicação do atual secretário-adjunto da pasta e ex-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Walter Carneiro, para assumir a posição. A troca se efetiva na segunda-feira, com a publicação no Diário Oficial.

O governador Eduardo Riedel (PP) anunciou a saída de Eduardo Rocha da Casa Civil do Mato Grosso do Sul. Walter Carneiro, atual secretário-adjunto da pasta e ex-presidente da Sanesul, assumirá o cargo a partir da próxima segunda-feira. A mudança atende ao plano de Rocha de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. Outros secretários, como Marcelo Miranda e Jaime Verruck, também podem deixar seus cargos até abril do próximo ano visando candidaturas futuras. Durante a reunião, Riedel reforçou a necessidade de redução de gastos devido à queda na arrecadação estadual.

O encontro também serviu para discutir cortes de gastos no governo, medida anunciada por Riedel em agosto diante da queda de arrecadação estadual. Ao fim da reunião, apenas o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), Rocha e Carneiro falaram com a imprensa. O momento foi de despedida e agradecimento. “Foi uma oportunidade de reconhecer o trabalho que ele realizou ao longo desse período, desde o tempo de deputado estadual”, disse o vice-governador.

Segundo Barbosinha, a decisão de deixar o cargo foi pessoal e atende ao plano de Rocha disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026. O próprio secretário confirmou que pediu para antecipar a saída, a fim de se dedicar à próxima campanha.

Rocha já exerceu três mandatos como deputado estadual. Conforme Barbosinha, a saída precoce evita interpretações políticas sobre o uso da estrutura da Casa Civil, que tem função de articulação entre governo e Assembleia. Rocha disse que se dedicava aos interesses do governo e agora vai se empenhar apenas nos próprios projetos políticos. “Sei o quanto é trabalhoso organizar uma campanha e resolvi sair antes para também não misturar a política eleitoral com a política de governo. Fiz os três anos de política de governo, não tivemos nenhum problema e agora que eu vou disputar uma eleição, vou para o pleito eu quero organizar a minha campanha.”

O sucessor, Walter Carneiro, destacou que pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Rocha, “continuar esse trabalho que a Casa Civil vem fazendo, relação com os municípios, relação com a Assembleia, relação institucional de fortalecimento na entrega das políticas públicas que o governo tem. “

A mudança não deve ser a única no primeiro escalão. Também são cotados para deixar o governo de olho nas eleições de 2026 os secretários Marcelo Miranda (Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) e Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Os dois confirmam interesse em disputar cargos, mas afirmam que ainda é cedo para a decisão. Verruck disse nesta manhã que, se confirmar eventual candidatura, deixará o governo próximo ao prazo limite, em abril do ano que vem.

Barbosinha reconheceu que novas substituições podem ocorrer até lá, mas sem especular nomes. “O prazo final é abril, então as mudanças vão acontecer naturalmente até lá”, comentou.

Durante a reunião, Riedel reforçou a necessidade de enxugar o custeio da máquina pública, em razão da redução na arrecadação, provocada principalmente pela queda nas importações de gás natural boliviano. O governador reafirmou que não pretende aumentar impostos nem cortar investimentos, então cada secretário saiu do encontro com a tarefa de rever despesas e propor economias internas.

Ao ser questionado sobre o futuro partidário, Rocha admitiu que não descarta deixar o MDB, decisão que deverá ser tomada em conjunto com o governador. “O partido que o governador indicar”, resumiu.



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