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Alívio na Arrecadação, diz Riedel


Segundo estudo feito pelo Banco do Brasil, Mato Grosso do Sul deve ter um avanço estimado em 5,3% no PIB

Aumento da atividade econômica dá alívio na queda da arrecadação, avalia Riedel
Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), durante entrevista na última sexta-feira (5) (Foto: Paulo Francis)

O crescimento econômico de Mato Grosso do Sul, que deve registrar o terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2025, é o que garante um alívio aos cofres públicos após queda na arrecadação provocada pela redução da importação de gás boliviano. Em entrevista ao Bom Dia MS, na manhã desta segunda-feira (8), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), avaliou que o aumento das atividades econômicas foi um respiro em meio à crise financeira enfrentada pelo governo do Estado.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), afirma que o crescimento econômico do estado tem amenizado os impactos da queda na arrecadação causada pela redução da importação do gás boliviano. Com previsão de registrar o terceiro maior PIB do país em 2025, o estado mantém perspectivas positivas. Mato Grosso do Sul recebeu investimentos significativos, incluindo fábricas de celulose da Arauco e Bracell, totalizando R$ 50 bilhões. O estado lidera as exportações de celulose no país e implementou medidas de contenção de gastos, visando economia de 25% para manter o equilíbrio fiscal.

O progressista ainda ressaltou que, com os cortes de gastos iniciados em agosto, o Estado manterá o equilíbrio fiscal este ano.

“A perda da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás foi o principal causador desse desequilíbrio momentâneo; ainda bem que o Estado é um dos que mais cresce no Brasil. Então, as outras rubricas crescem junto não por aumento de dívida — nós não fizemos isso e mantemos um posto extremamente competitivo no Estado — mas por aumento da atividade econômica”, avaliou o progressista.

Segundo estudo feito pelo Banco do Brasil, Mato Grosso do Sul deve ter um avanço estimado em 5,3% no PIB. O Estado recebeu alguns dos maiores investimentos privados em curso no País, como as fábricas de celulose da Arauco e Bracell, que juntas devem superar R$ 50 bilhões. O bom momento econômico também é atribuído aos investimentos em infraestrutura logística, como a Rota Bioceânica e a Rota da Celulose.

Hoje o Estado é o maior exportador de celulose do país, o quarto em carne bovina e o terceiro em etanol, produto vendido para 35 países. As cadeias de soja, carne e celulose respondem por cerca de 70% do faturamento das exportações sul-mato-grossenses.

Porém, nos últimos anos os cofres estaduais sentiram a queda na arrecadação após a redução da importação de gás natural boliviano, que rendia elevado ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), chegando a responder por até um terço da receita do tributo. Atualmente o setor representa cerca de 10% do imposto recolhido no Estado.

“A gente tem como premissa garantir o equilíbrio fiscal. Se não há equilíbrio fiscal, não há social, não há investimento, não há capacidade do Estado fazer frente à demanda da sociedade. Então, muitas vezes, a gente tem que olhar para dentro, olhar dentro de todo o conjunto de despesas do Estado, para ser mais rígido, mais firme, mais criterioso, não liberar o que não seja essencial. Muitas vezes as pessoas reclamam, puxa vida, mas aquilo ali eu queria, mas não é essencial. Então não vai ter”, afirmou.

Entre as medidas para conter os impactos da queda na arrecadação e garantir o equilíbrio das contas públicas estão corte na aquisição de veículos, na participação em eventos, horas extras e revisão de despesas de custeio. O objetivo é atingir uma economia de pelo menos 25%.

Riedel reforça que o corte de gastos iniciado em agosto surtiu o efeito esperado. “Então a gente tem feito um trabalho muito rígido, muito forte nas despesas, na qualidade do gasto e tem garantido resultado, tanto é que a gente vai manter o nosso equilíbrio fiscal nesse ano e o ano que vem, a gente espera que haja uma reação um pouco maior em relação às receitas do Estado”, finalizou.

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