quinta-feira, dezembro 18, 2025
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Riedel defende união na administração em meio à polarização


Polarização não funciona na administração do governo, defende Riedel
Governador Eduardo Riedel (PP) durante coletiva na manhã desta quinta-feira (18) (Foto: Henrique Kawaminami)

Às vésperas do ano eleitoral, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), defendeu que não há espaço para polarização na administração do Estado. Em entrevista na manhã desta quinta-feira (18), o progressista reiterou a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas afirmou que o trabalho em conjunto com a União é natural.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), defendeu que a polarização não tem espaço na administração pública. Embora se declare oposição ao presidente Lula, o governador ressalta a importância do trabalho conjunto com o governo federal para alcançar objetivos comuns.Riedel destaca parcerias bem-sucedidas com a União, como o combate aos incêndios no Pantanal e a concessão da Rota da Celulose. Sobre as eleições de 2024, o governador afirma que as discussões foram antecipadas e que sua possível reeleição será debatida internamente no Partido Progressista a partir de abril.

“O governo federal, a nossa bancada ligada ao governo federal, seja estadual, seja federal, sabe da minha posição, da minha postura política. Mas eu não sou uma pessoa de ficar em empate de narrativa. Eu acho que muitas das nossas ações e muitos dos nossos objetivos, eles são os mesmos”, disse. “Eu deixo claro e já falei isso para o próprio presidente Lula. Ele sabe que eu sou um governador de oposição ao partido do presidente. Eu não tenho nenhum problema com isso e não vou ficar nessa discussão de é, não é”, completou.

O que muda, segundo o governador, é a forma e o ponto de vista ideológico para alcançar os mesmos objetivos. Riedel cita as parcerias com a União que trouxeram resultados positivos para o Estado, como o combate aos incêndios no Pantanal em 2024 e a concessão da Rota da Celulose, que foi a leilão após a União autorizar o Estado a administrar e explorar trechos das BRs 262 e 267; além de políticas públicas na educação e habitação.

“Os nossos objetivos são comuns, vamos dar mais dignidade, a água nas comunidades indígenas foi empenhada agora em novembro, nós estamos colocando entre 25% ou 30% em contrapartida, um valor alto. Então, quando eu digo que a gente tem que atacar a extrema pobreza, atacar esses bolsões sociais de menos acesso, os objetivos são comuns. Ah, você é de direita, é contra, eu vou ser de esquerda, isso, para mim, não funciona. A gente tem objetivos comuns e vamos trabalhar administrativamente para dar resultado”, avaliou.

Discussão antecipada – No cenário regional, Riedel acredita que as discussões eleitorais foram antecipadas. Ele reforçou que a decisão sobre sua reeleição será discutida primeiro internamente dentro do Partido Progressista. “A partir desse momento, a partir de abril do ano que vem, tem a discussão partidária, tem a discussão de alianças, tem as convenções, aí vai ter uma posição”, disse.

O foco até lá será a administração estadual. “O governo tomou muito tempo da gente; quando você antecipa a discussão temporal, e ela foi muito cedo este ano, pelas mudanças partidárias todas, isso, de certa forma, impacta o dia a dia do governo. Para não deixar com que isso aconteça, porque vai ter muito trabalho lá em frente. Então, vamos continuar olhando para o governo. A partir de abril, naturalmente, vai se intensificar toda essa discussão”, finalizou.

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