Balanço mostra ano de produtividade, votação intensa e pauta dominada por articulações políticas
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul encerrou 2025 com um cenário de governabilidade estável, maioria governista consolidada e ritmo intenso de votações. O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (17) pelo presidente da Casa, deputado Gerson Claro (PP), na última sessão plenária do ano.
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul encerrou 2025 com um cenário de estabilidade e intensa atividade legislativa. Sob a presidência do deputado Gerson Claro (PP), foram aprovadas 249 matérias em 119 sessões plenárias, incluindo 94 Projetos de Lei e seis Propostas de Emenda à Constituição.Das 508 proposições apresentadas, 193 seguirão em tramitação em 2026, ano que promete maior tensão política devido às disputas eleitorais. A Casa também registrou expressiva movimentação administrativa, com mais de 8 mil documentos expedidos entre ofícios e outros atos oficiais.
Ao longo do período, os deputados realizaram 119 sessões plenárias e 419 votações, resultando na aprovação de 249 matérias. O volume inclui 94 Projetos de Lei, 134 Projetos de Resolução, 15 Projetos de Decreto Legislativo e seis Propostas de Emenda à Constituição, evidenciando um Legislativo atuante e alinhado às pautas centrais do Executivo.
Em 2025, foram apresentadas 508 proposições formais. Deste total, 193 seguem em tramitação e devem compor a agenda política de 2026, indicando que temas sensíveis e estratégicos foram empurrados para o próximo ano legislativo, quando novas disputas políticas devem ganhar espaço.
Além das propostas legislativas, a movimentação política da Casa também se refletiu em números administrativos. Foram protocoladas 4.314 indicações, requerimentos, moções e emendas — instrumentos usados pelos parlamentares para pressionar o Executivo, marcar posição e dialogar com suas bases eleitorais.
O balanço mostra ainda o peso da Presidência e da Mesa Diretora na condução política do Legislativo. A Primeira Secretaria expediu 6.389 ofícios ao longo do ano, enquanto a Presidência assinou outros 1.665 documentos, números que revelam centralização de decisões e intensa interlocução institucional.
Ao comentar o fechamento do ano, Gerson Claro afirmou que as divergências políticas foram absorvidas dentro do plenário, sem ruptura institucional. Segundo ele, o diálogo entre os parlamentares garantiu votações, audiências públicas e acordos que mantiveram o funcionamento da Casa mesmo diante de pautas sensíveis.
Com o recesso parlamentar, a Assembleia suspende as sessões até 3 de fevereiro de 2026. A expectativa é que o próximo ano seja marcado por uma pauta mais tensionada, com projetos represados, disputas eleitorais no horizonte e maior pressão sobre o governo estadual.










