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Justiça nega liberdade a Jorge Razuk Neto em 19 de dezembro


Juiz considerou que a decretação da prisão é recente e não houve tempo para apreciação da denúncia

Justiça nega pedido de liberdade para irmão de Neno Razuk
Da esquerda para a direita: Rafael, Jorge, Roberto Filho e o patriarca, Roberto Razuk, todos investigados (Foto: Reprodução das redes sociais)

O pedido de liberdade de Jorge Razuk Neto, um dos alvos da Operação Successione, foi negado pela 4ª Vara Criminal de Competência Residual, que tem como titular o juiz José Henrique Kaster Franco. O irmão do deputado estadual Roberto Razuk Filho, o Neno Razuk (PL), segue preso preventivamente.

A Justiça negou o pedido de liberdade de Jorge Razuk Neto, um dos alvos da Operação Successione, que permanece preso preventivamente. O juiz José Henrique Kaster Franco argumentou que a prisão é recente e a denúncia ainda não foi analisada. O processo tramita em segredo de justiça. Além de Jorge, o pedido de revogação da prisão preventiva de Gerson Chahuan Tobji também foi negado. Ele é considerado um membro ativo da organização criminosa, atuando no gerenciamento do jogo do bicho. As investigações revelaram evidências que o ligam ao esquema, incluindo depósitos e conversas em grupos de WhatsApp.

De acordo com despacho publicado no Diário da Justiça desta sexta-feira (19), o magistrado considerou que a decretação da prisão é recente e não houve tempo para apreciação da denúncia.

“A decisão sob julgamento foi muito recentemente proferida pelo Juízo de Garantias. A denúncia nestes autos sequer foi analisada. Sob pena de me converter em juízo recursal, especialmente na ausência de fato novo, não conheço do requerimento de revogação de prisão preventiva”.

O filho do ex-deputado estadual Roberto Razuk pediu a revogação da prisão preventiva. O processo tramita em segredo de justiça, não sendo possível conhecer a decisão em toda a sua extensão.

Também foi negado o pedido de revogação da prisão preventiva de Gerson Chahuan Tobji, 48 anos. Gerson Chahuan Tobji é apontado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado ) como o nome mais “antigo” na organização criminosa. Ele já havia sido identificado na 2ª fase da Successione, quando foi indicado como “guardião” de um pen drive com dados sensíveis. Na ocasião, houve busca e apreensão, mas o dispositivo não foi encontrado.

Mais tarde, contudo, a investigação descobriu que Gerson é membro ativo do esquema. Atuava no gerenciamento do jogo do bicho, especialmente na cooptação de rivais na Capital, onde os Razuk “brigavam” pelo domínio da loteria ilegal no vácuo deixado pela derrocada da família Name, em decorrência da Operação Omertà. As evidências levantadas contra ele são comprovante de depósito e conversa em grupos de WhatsApp, onde ele era cobrado a “organizar o jogo”.

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